Na expedição com a “Amazônia Ensina”, estou mergulhando na bioeconomia, um sistema econômico que se baseia no uso sustentável de recursos biológicos renováveis para produzir bens, serviços e energia. Esta abordagem oferece uma alternativa essencial aos modelos econômicos tradicionais, que dependem de recursos finitos e combustíveis fósseis.
No estado do Amazonas, a cadeia produtiva do guaraná é um exemplo de bioeconomia. O cultivo do guaraná, realizado de maneira sustentável por comunidades locais, não apenas preserva a floresta, mas também gera renda significativa para os agricultores. Este modelo de produção alinha-se com a conservação ambiental e o desenvolvimento social, evidenciando o poder da bioeconomia de criar um impacto econômico positivo sem degradar os recursos naturais.
O guaraná do Amazonas é apenas um exemplo entre muitos. Com um PIB da bioeconomia já estimado em pelo menos R$ 12 bilhões anuais na Amazônia Legal, a região mostra que é possível integrar desenvolvimento econômico, social e sustentabilidade ambiental.