Em agosto, Laurine Delfino, co-fundadora da Delaya Socioambiental, participou de um debate na Comissão de Direito Ambiental do Instituto Brasileiro de Direito Imobiliário (IBRADIM), onde foi discutida a integração da agenda ESG (Environmental, Social, and Governance) no modelo de negócios das empresas.
Um dos principais desafios destacados foi a questão: por onde começar? Quais aspectos merecem maior atenção e quais resultados a empresa pode alcançar ao adotar essa estratégia?
A ABNT PR 2030 oferece um guia valioso, dividido em 7 passos que podem servir como referência para empresas que desejam iniciar essa jornada. Compartilhamos aqui uma visão geral desses passos:
✅ PASSO 1: Conhecer ESG
A liderança precisa ter um conhecimento profundo sobre ESG. Estudar e entender o assunto é o primeiro passo.
✅ PASSO 2: Intenção Estratégica
É fundamental que a liderança tenha uma intenção genuína de integrar ESG ao DNA da empresa e que essa intenção seja transmitida de forma clara para toda a organização.
✅ PASSO 3: Diagnosticar
Com o conhecimento adquirido e a estratégia da empresa em mente, é hora de avaliar como ESG será inserido. Escolher a metodologia correta é crucial. Por exemplo, uma empresa de vestuário pode adotar a matriz de materialidade SASB, focando na gestão de água, resíduos sólidos e práticas trabalhistas.
✅ PASSO 4: Planejar
Definir planos de ação, metas e indicadores específicos para garantir a implementação eficaz de ESG.
✅ PASSO 5: Implementar
Cada área da empresa desempenha seu papel, seguindo um cronograma rigoroso e reportando o progresso para a liderança.
✅ PASSO 6: Medir e Monitorar
Escolher métricas adequadas para medir os resultados das ações implementadas é essencial para o sucesso e longevidade da estratégia ESG. A monitoria constante permite ajustes necessários ao longo do tempo.
✅ PASSO 7: Relatar e Comunicar
Finalmente, comunicar de forma eficiente e transparente o que está sendo feito e os objetivos futuros é crucial para manter a confiança dos stakeholders.
Integrar ESG é um processo contínuo e, acima de tudo, uma escolha por um novo modelo de negócio, onde as variáveis sociais, ambientais e de governança influenciam diretamente as decisões empresariais.